Capítulo 2
Anastácia Stelle
Eu sou uma pessoa horrível. Estou nos braços fortes e quentes de um
completo desconhecido e ele é absolutamente lindo. Magnífico. Nunca pensei
que um dia usaria essa palavra para descrever um homem, porém é isso o que
ele é. Nunca tinha visto um homem tão bonito, nem sabia que era possível.
Seu rosto parece ter sido esculpido a perfeição. Possuía um queixo forte e
proeminente com uma covinha que me dá vontade de mordê-lo, olhos
castanhos intensos, nariz forte e um lábio inferior maravilhoso que fazia-me
sentir ânsia de muito mais do que morder.
Ele me fita com olhos castanhos brilhantes, fitando-me com um ardor que
me faz sentir quente em todos os lugares e meus dedos dos pés se curvarem
com excitação. Eu realmente queria beijá-lo, enfiar minha língua na sua boca
e sugar o seu lábio inferior exuberante. Sinto uma vontade enorme de beijar
aquele completo desconhecido, é algo latente e quente se enrolando dentro de
mim como uma serpente. Seria desejo?
Eu tenho um namorado. Um namorado que me ama.
O desconhecido inclina o rosto, seus olhos castanhos cravados na minha
boca quando lentamente aproxima o rosto do meu. Eu lambo meus lábios, eu
não consigo respirar, meu coração batia descontroladamente no meu peito
enquanto eu encaro a sua boca, cada vez mais perto da minha.
Ele cheira tão bem, uma mistura fresca e cítrica. Eu fecho os olhos e viro o
rosto para o lado.
Não. Eu não podia. Ugh! Às vezes é horrível ter caráter.
— Eu estou atrasada. — Digo, me afastando dos seus braços e do seu calor.
Nós estamos próximos de uma área seca e eu dou um passo até estar segura
e longe dos braços do homem de quase dois metros de altura. Não sei o que é
mais perigoso, estar nos seus braços ou a chuva e o gramado escorregadio.
— Claro. — Ele me segue e o clima antes descontraído parece pesado com
tensão.
— Obrigada por ter me ajudado com a chuva e provavelmente me salvado.
— Digo, acelerando os meus passos. Estou realmente atrasada e ferrada. Ele
surpreendentemente me acompanha. — Você não precisa me acompanhar…
— Eu não estou, eu tenho aula de Química... — Ele diz, as sobrancelhas
franzidas.
— Eu também... — Digo e ambos paramos na porta da sala. Nós trocamos
um olhar antes de rir.
— Isso é o que eu chamo de coincidência. — Falo, completamente
abismada.
A última coisa que eu preciso é aquele tipo de tentação enquanto eu estou
estudando ou em qualquer lugar próximo a mim.
— Eu chamo de destino. — Ele pisca e sinto meu estômago derreter.
Ugh! Nenhum cara da idade dele deveria ter tanta confiança ou ser tão
charmoso. Eu fecho o meu guarda-chuva e o guardo em sua capa
impermeável, em seguida, dentro da minha bolsa, enquanto ele abre a porta
da sala, todos começam a nos encarar fazendo com que um calor de embaraço
subisse pelo meu rosto. Por favor, que meu rosto não esteja vermelho, que o
meu rosto não esteja vermelho.
— Desculpe o atraso… — Eu começo, entretanto sou interrompida pela
professora.
— Se isso se repetir vocês não entram mais na minha aula. Entendido?
Ela parece firme e assustadora.
— Claro, Sra. Charles. Não vai mais acontecer.
O desconhecido sorri, um sorriso sexy que é dirigido a professora, mas ouço
vários suspiros femininos e alguns masculinos em resposta ao redor da sala
de aula.
Eu os entendo completamente, depois que ele quase me beijou sinto que
preciso trocar minha calcinha. Eu sou definitivamente uma pessoa horrível.
Não deveria nem sequer pensar sobre outro cara quando eu tenho o meu
namorado. Sinto a culpa pesar sobre o meu peito.
A professora, por outro lado, não parece muito impressionada, as suas
sobrancelhas erguidas em desdém.
— Sentem-se. — Ela comanda.
Eu rapidamente encontro o primeiro lugar vago disponível que eu vejo e me
acomodo, sentindo que a atenção de todos da sala ainda está sobre mim e no
Anastácia Stelle
Eu sou uma pessoa horrível. Estou nos braços fortes e quentes de um
completo desconhecido e ele é absolutamente lindo. Magnífico. Nunca pensei
que um dia usaria essa palavra para descrever um homem, porém é isso o que
ele é. Nunca tinha visto um homem tão bonito, nem sabia que era possível.
Seu rosto parece ter sido esculpido a perfeição. Possuía um queixo forte e
proeminente com uma covinha que me dá vontade de mordê-lo, olhos
castanhos intensos, nariz forte e um lábio inferior maravilhoso que fazia-me
sentir ânsia de muito mais do que morder.
Ele me fita com olhos castanhos brilhantes, fitando-me com um ardor que
me faz sentir quente em todos os lugares e meus dedos dos pés se curvarem
com excitação. Eu realmente queria beijá-lo, enfiar minha língua na sua boca
e sugar o seu lábio inferior exuberante. Sinto uma vontade enorme de beijar
aquele completo desconhecido, é algo latente e quente se enrolando dentro de
mim como uma serpente. Seria desejo?
Eu tenho um namorado. Um namorado que me ama.
O desconhecido inclina o rosto, seus olhos castanhos cravados na minha
boca quando lentamente aproxima o rosto do meu. Eu lambo meus lábios, eu
não consigo respirar, meu coração batia descontroladamente no meu peito
enquanto eu encaro a sua boca, cada vez mais perto da minha.
Ele cheira tão bem, uma mistura fresca e cítrica. Eu fecho os olhos e viro o
rosto para o lado.
Não. Eu não podia. Ugh! Às vezes é horrível ter caráter.
— Eu estou atrasada. — Digo, me afastando dos seus braços e do seu calor.
Nós estamos próximos de uma área seca e eu dou um passo até estar segura
e longe dos braços do homem de quase dois metros de altura. Não sei o que é
mais perigoso, estar nos seus braços ou a chuva e o gramado escorregadio.
— Claro. — Ele me segue e o clima antes descontraído parece pesado com
tensão.
— Obrigada por ter me ajudado com a chuva e provavelmente me salvado.
— Digo, acelerando os meus passos. Estou realmente atrasada e ferrada. Ele
surpreendentemente me acompanha. — Você não precisa me acompanhar…
— Eu não estou, eu tenho aula de Química... — Ele diz, as sobrancelhas
franzidas.
— Eu também... — Digo e ambos paramos na porta da sala. Nós trocamos
um olhar antes de rir.
— Isso é o que eu chamo de coincidência. — Falo, completamente
abismada.
A última coisa que eu preciso é aquele tipo de tentação enquanto eu estou
estudando ou em qualquer lugar próximo a mim.
— Eu chamo de destino. — Ele pisca e sinto meu estômago derreter.
Ugh! Nenhum cara da idade dele deveria ter tanta confiança ou ser tão
charmoso. Eu fecho o meu guarda-chuva e o guardo em sua capa
impermeável, em seguida, dentro da minha bolsa, enquanto ele abre a porta
da sala, todos começam a nos encarar fazendo com que um calor de embaraço
subisse pelo meu rosto. Por favor, que meu rosto não esteja vermelho, que o
meu rosto não esteja vermelho.
— Desculpe o atraso… — Eu começo, entretanto sou interrompida pela
professora.
— Se isso se repetir vocês não entram mais na minha aula. Entendido?
Ela parece firme e assustadora.
— Claro, Sra. Charles. Não vai mais acontecer.
O desconhecido sorri, um sorriso sexy que é dirigido a professora, mas ouço
vários suspiros femininos e alguns masculinos em resposta ao redor da sala
de aula.
Eu os entendo completamente, depois que ele quase me beijou sinto que
preciso trocar minha calcinha. Eu sou definitivamente uma pessoa horrível.
Não deveria nem sequer pensar sobre outro cara quando eu tenho o meu
namorado. Sinto a culpa pesar sobre o meu peito.
A professora, por outro lado, não parece muito impressionada, as suas
sobrancelhas erguidas em desdém.
— Sentem-se. — Ela comanda.
Eu rapidamente encontro o primeiro lugar vago disponível que eu vejo e me
acomodo, sentindo que a atenção de todos da sala ainda está sobre mim e no
desconhecido.
Ele se senta na cadeira vazia na fileira à minha frente tirando o moletom
molhado que vestia, em seguida se virando e lançando um sorriso para mim
antes de começar a prestar atenção na aula. Eu levo uma mão ao peito onde
meu coração ainda bate acelerado e é só porque tinha chegado atrasada na
minha primeira aula, apenas isso, digo a mim mesma.
O restante da aula seguiu bem. Eu prestei atenção em tudo, fazendo
anotações, digitando no meu MacBook e usando meu celular para gravar o
que a professora dizia para poder escutar tudo depois. Estou fazendo pre-
medicina, meu grande sonho é um dia ser uma neurocirurgiã e eu vou me
esforçar ao máximo para ser a melhor.
Meu pai sempre diz que se você for fazer uma coisa faça bem-feita e se
esforce para ser a melhor. Foi assim que ele se tornou um dos melhores juízes
do estado da Califórnia.
Caminho para fora da sala, lendo a tela do meu celular. Há várias
mensagens de bom dia de David, me fazendo sorrir. Depois de um ano de
namoro a distância seria bom para nós estarmos juntos novamente.
— Sprite. — Ouço e eu sorrio ainda mais, me virando eu vejo quando o
desconhecido caminha em minha direção.
Ele se veste com uma calça jeans apertada, camisa de moletom preta, botas
e carrega uma mochila.
Seu corpo é tão bom quanto o seu rosto, suas pernas são fortes e seus braços
possuem músculos, eu sei por experiência própria pois tinha me agarrado a
eles. Ele tem o corpo de um atleta. Magro e com tônus muscular.
— Você ia embora sem nem me dizer o seu nome?
Inclino a cabeça, um sorriso ainda em meu rosto.
— Você pararia de me chamar de sprite se soubesse o meu nome?
— E perder toda a diversão? Acho que não. — Ele sorri, balançando a
cabeça em negação. Ele é muito charmoso e sabia usar isso a seu favor. — E
você não quer saber o meu nome?
— Eu não preciso saber o seu nome pois já tenho o apelido perfeito para
você. Hagrid.
— Hagrid. — Suas sobrancelhas se unem quando ele pensa sobre o apelido.
— Por que eu sou alto?
— Sim. — Eu estou sorrindo.
— Hagrid? O gigante do Harry Potter? — Ele repete, parecendo abismado.
— Nada contra ele, é um cara legal, mas eu dei um fofo e sexy apelido para
você Sprite, eu esperava um apelido que combinasse comigo, algo mais
sexy.
— Mais sexy como? — Pergunto, meus lábios comprimidos quando eu
tento muito não cair na gargalhada.
— Eu não sei. — Ele dá de ombros. — Lobo mau?
Eu não posso evitar rir até lágrimas descerem pelos cantos dos meus olhos.
— E eu seria a chapeuzinho vermelho?
— Se você quiser. — Ele sorri, mordendo o lábio inferior e dando um passo
mais próximo a mim. Engulo em seco sentindo minha boca secar. — Vamos
tomar um café e conversar, talvez você me fale o seu nome real e eu posso
falar o meu e nós podemos conversar sobre Harry Potter.
Ele está me chamando para um encontro? Ou é só um café? Um café
poderia ser considerado um encontro? Eu queria qual dos dois? Quando
estava na escola frequentemente era chamada para encontros, mas eu sabia
que David é um cara legal e fiel a mim e nunca me senti interessada.
Bem, até esse momento.
Se eu não tivesse um namorado com certeza sairia em um encontro com
esse cara e falaria sobre Harry Potter. Ele é lindo e sexy de derreter na boca e
parece ter senso de humor. Três coisas que eu gosto muito em um cara, bem,
além do fato dele gostar de Harry Potter, me pergunto se ele só assistiu aos
filmes ou também leu os livros.
Meu celular apita na minha mão com uma mensagem e quando vejo que é
de David me sinto imediatamente culpada.
— Agora eu tenho um compromisso, mas quem sabe na próxima. — Eu
sorrio, sem jeito.
Suas sobrancelhas se erguem com surpresa, imagino se ele alguma vez
levou um fora em sua vida.
— Claro. — Ele responde e parece não saber muito bem o que deveria falar, a confusão comprimindo as linhas do seu lindo rosto é adorável.
Respondendo a minha pergunta de que ele realmente nunca tinha levado um molhado que vestia, em seguida se virando e lançando um sorriso para mim
antes de começar a prestar atenção na aula. Eu levo uma mão ao peito onde
meu coração ainda bate acelerado e é só porque tinha chegado atrasada na
minha primeira aula, apenas isso, digo a mim mesma.
O restante da aula seguiu bem. Eu prestei atenção em tudo, fazendo
anotações, digitando no meu MacBook e usando meu celular para gravar o
que a professora dizia para poder escutar tudo depois. Estou fazendo pre-
medicina, meu grande sonho é um dia ser uma neurocirurgiã e eu vou me
esforçar ao máximo para ser a melhor.
Meu pai sempre diz que se você for fazer uma coisa faça bem-feita e se
esforce para ser a melhor. Foi assim que ele se tornou um dos melhores juízes
do estado da Califórnia.
Caminho para fora da sala, lendo a tela do meu celular. Há várias
mensagens de bom dia de David, me fazendo sorrir. Depois de um ano de
namoro a distância seria bom para nós estarmos juntos novamente.
— Sprite. — Ouço e eu sorrio ainda mais, me virando eu vejo quando o
desconhecido caminha em minha direção.
Ele se veste com uma calça jeans apertada, camisa de moletom preta, botas
e carrega uma mochila.
Seu corpo é tão bom quanto o seu rosto, suas pernas são fortes e seus braços
possuem músculos, eu sei por experiência própria pois tinha me agarrado a
eles. Ele tem o corpo de um atleta. Magro e com tônus muscular.
— Você ia embora sem nem me dizer o seu nome?
Inclino a cabeça, um sorriso ainda em meu rosto.
— Você pararia de me chamar de sprite se soubesse o meu nome?
— E perder toda a diversão? Acho que não. — Ele sorri, balançando a
cabeça em negação. Ele é muito charmoso e sabia usar isso a seu favor. — E
você não quer saber o meu nome?
— Eu não preciso saber o seu nome pois já tenho o apelido perfeito para
você. Hagrid.
— Hagrid. — Suas sobrancelhas se unem quando ele pensa sobre o apelido.
— Por que eu sou alto?
— Sim. — Eu estou sorrindo.
— Hagrid? O gigante do Harry Potter? — Ele repete, parecendo abismado.
— Nada contra ele, é um cara legal, mas eu dei um fofo e sexy apelido para
você Sprite, eu esperava um apelido que combinasse comigo, algo mais
sexy.
— Mais sexy como? — Pergunto, meus lábios comprimidos quando eu
tento muito não cair na gargalhada.
— Eu não sei. — Ele dá de ombros. — Lobo mau?
Eu não posso evitar rir até lágrimas descerem pelos cantos dos meus olhos.
— E eu seria a chapeuzinho vermelho?
— Se você quiser. — Ele sorri, mordendo o lábio inferior e dando um passo
mais próximo a mim. Engulo em seco sentindo minha boca secar. — Vamos
tomar um café e conversar, talvez você me fale o seu nome real e eu posso
falar o meu e nós podemos conversar sobre Harry Potter.
Ele está me chamando para um encontro? Ou é só um café? Um café
poderia ser considerado um encontro? Eu queria qual dos dois? Quando
estava na escola frequentemente era chamada para encontros, mas eu sabia
que David é um cara legal e fiel a mim e nunca me senti interessada.
Bem, até esse momento.
Se eu não tivesse um namorado com certeza sairia em um encontro com
esse cara e falaria sobre Harry Potter. Ele é lindo e sexy de derreter na boca e
parece ter senso de humor. Três coisas que eu gosto muito em um cara, bem,
além do fato dele gostar de Harry Potter, me pergunto se ele só assistiu aos
filmes ou também leu os livros.
Meu celular apita na minha mão com uma mensagem e quando vejo que é
de David me sinto imediatamente culpada.
— Agora eu tenho um compromisso, mas quem sabe na próxima. — Eu
sorrio, sem jeito.
Suas sobrancelhas se erguem com surpresa, imagino se ele alguma vez
levou um fora em sua vida.
— Claro. — Ele responde e parece não saber muito bem o que deveria falar, a confusão comprimindo as linhas do seu lindo rosto é adorável.
fora na vida. Uma parte bizarra minha sentia-se exultante por ser a primeira.
Eu sorrio ainda mais e aceno uma despedida antes de virar-me e me afastar
dele.
Tenho a sensação de estar sendo observada por todo o caminho, há um
sentimento quente de excitação se enrolando por todo o meu corpo.
Empenho-me em resistir à tentação de olhar para trás e verificar se ele ainda
está me olhando, porém minha força de vontade é praticamente inexistente e
logo olho sobre o meu ombro vendo que ele ainda se encontra parado no
mesmo lugar com os olhos cravados em mim.
Continua....
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