FANFIC 50 TONS DOS PRINCIPAIS PERSONAGEM 50 TONS
Livros adptação dos personagens 50 tons de cinza.
sábado, 20 de maio de 2023
bela mentira
sábado, 18 de março de 2023
Sob Proteção do Lobo capítulo 1
Sob Proteção do Lobo Prólogo
Sob proteção do lobo
Prólogo
A música lenta envolvia meu coração. O vestido longo com
contas brilhantes que reluziam sobre o tecido preto pesava a cada
novo giro que eu dava enquanto segurava a mão de um rapaz um
pouco mais alto que eu. Um estranho, sim, mas que sorria para mim
como se nos conhecêssemos há anos.
Magnólia também rodopiava em seu vestido púrpura, cheio
de camadas, pelo salão festivo, decorado exclusivamente para seu
baile de formatura. Minha irmã caçula estava estonteante, parecia
uma princesa com os cabelos claros como os meus, caindo em
ondas pelas costas nuas. Ela estava abraçada ao namorado e
exibia um sorriso apaixonado, tão contagiante que por um momento
nos esquecemos das presenças que geralmente sempre nos
incomodavam. Os três homens de óculos escuros e muito bem
armados, parados nas laterais do baile.
Agora aquilo não importava. Naquele momento, eu só queria
aproveitar a companhia do estranho colega de classe da minha
irmã, que tinha um charme profundo, inusitado e o melhor... não
aparentava temer os nossos guarda-costas.
- Harry... - ele sussurrou em meu ouvido de repente, pouco
antes de me rodar em seus braços e me puxar para perto. - Esse é
meu nome, acho que deveria saber, já que pretendo te chamar para
sair depois de todo esse espetáculo. - Ele olhou para a festa que
estava abarrotada de alunos.
O salão mais parecia ter saído de um filme da Disney. Entre
conversas altas e risadas histéricas, várias fitas de seda desciam do
teto da entrada até a área de dança. Uma pequena banda tocava
sobre um palco luminoso e, em uma ala mais isolada, os
professores observavam os alunos e seus convidados aproveitando
a festa e provavelmente agradecendo a Deus por mais uma vez
terem se livrado de um amontoado de jovens agitados e
barulhentos.
- Harry - repeti o nome com um sorriso. Ele me encarou,
os olhos cinzas varreram os meus com intensidade.
Ele era tão lindo, tão charmoso e com certeza devia ter a
idade da minha irmã, o que significava que Harry era três anos mais
novo do que eu. Mas quem estava contando? Eu com certeza não...
- Para onde vamos depois daqui?
- Vai ter uma festa na casa do Carl. Um amigo da turma.
Sua irmã foi convidada. - Ele soprou em meus ouvidos. - Seria
sonhar demais querer que você fosse com ela?
- Nunca te disseram que não há limites para sonhar? -
Sorri, tentando conter a euforia.
Ah, qual é? Ele tem 17, mas é bem gatinho...
- Acha que consegue se livrar deles por lá? - Apontou com
o queixo para um dos nossos guarda-costas que mais parecia ter se
tornado parte da pintura do lugar. O homem nem sequer se mexia.
- De 0 a 100? - Crispei os lábios. - 1%. Isso se um
milagre acontecer. - Suspirei diante da realidade e senti sua mão
comprimir ainda mais meu quadril.
- Relaxa, a gente dá um jeito - ele disse ameno. - Nossa
missão hoje vai ser despistar os MIBs ali, fora do olhar deles eu vou
conseguir fazer o que mais quero desde que coloquei meus olhos
em você.
- E o que é? - Meu coração bateu mais forte pela mera
expectativa, mesmo ciente de que era impossível distrair qualquer
um daqueles homens, queria ao menos poder imaginar aquela
conversa mais tarde.
- Te beijar - sussurrou bem pertinho do meu ouvido. Um
arrepio transpassou meu corpo.
Um arrepio delicioso e cheio de expectativas que, no instante
seguinte, se transformou no mais puro pânico, quando um som alto
tomou o salão no exato momento em que a música parou.
- Atirador! Tem um atirador! - alguém gritou. Mais um som
seco e alto explodiu em algum lugar do salão.
Uma confusão generalizada começou. Imediatamente meus
olhos buscaram Magnólia na multidão. As pessoas começaram a
correr, tentando sair do salão e uma delas esbarrou em mim,
afastando-me de Harry. Ergui o rosto e não consegui vê-lo outra
vez.
- Mantenha-se abaixada! - Braços e mãos me cercaram. O
guarda-costas abaixou minha cabeça, cobrindo-me com seu corpo.
- Cadê a Mag? - Tentei me erguer para olhar em volta,
mas ele me impediu.
- Estou com o Cristal, saindo pela lateral.
- MAGNÓLIA! MAGNÓLIAAAAAAA... - comecei a gritar, já
que ele não estava disposto a permitir que eu me levantasse.
- O Diamante está bem na nossa frente, concentre-se em se
manter abaixada, senhorita - ele alertou, enquanto sons de coisas
quebrando e gritos agudos tomavam o lugar.
Ergui o rosto a tempo de ver alguém esbarrando em Magnólia
no meio da multidão, antes do guarda-costas mais uma vez abaixar
meu rosto, fazendo-me encarar a barra do vestido púrpura de Mag
se arrastando poucos metros à frente.
Certo alívio tomou meu peito. Assim que saíssemos dali todo
aquele pesadelo terminaria.
Continuei caminhando, mal enxergando um passo diante de
mim. Segundos depois, estávamos do lado de fora do salão de
festas. Os guardas começaram a correr e nos induziram a fazer o
mesmo. Fomos escoltadas até um dos quatro carros pretos parados
na porta do salão, todos idênticos. Entramos no terceiro deles e eu
demorei mais do que deveria para notar o que tinha acontecido.
- Graças a Deus estamos seguras... - Virei-me para minha
irmã que já estava sentada no banco do carona. Sua mão
pressionava a cintura e só então vi a mancha vermelha que se
espalhava pelo tecido. - Magnólia? - Ela me encarou, os olhos
arregalados no rosto delicado e ligeiramente mais pálido me
apavorou. - MAGNÓLIA! SOCORRO! - gritei, saltando-me sobre
ela que começou a se debater e convulsionar.
- O Diamante foi ferido, repito, Diamante ferido!
- Façam alguma coisa, por favor! Por favor, ajudem minha
irmã! - implorei quando vi mais e mais homens chegando até
nosso carro. Um deles tentou me tirar do lado de Magnólia. - Não,
eu vou ficar aqui. - Mal fechei a boca e minha irmã começou a
puxar o ar com força, seu peito subia e descia como se o ar não
chegasse aos pulmões. Os lábios começaram a ficar roxos e foi
então que o pesadelo começou.
Sempre tive pavor de pesadelos... Ficar presa em um lugar
que só te causa dor era terrível, doloroso, infernal. Mas havia uma
coisa muito pior que as armadilhas da mente e dos sonhos... a
realidade.
Observei descrente um dos guardas rasgando o vestido de
Magnólia enquanto ela sufocava.
- Ela foi esfaqueada, mas não é um lugar fatal, então por
que... - Ele encarou confuso o rosto pálido da minha irmã.
- Ajude-a, faça alguma coisa, pelo amor de Deus! -
Lágrimas sinuosas desceram por meu rosto enquanto meu corpo se
mantinha inerte, como se de repente tivesse perdido todas as
minhas forças. - Ajudem minha irmã. - Solucei.
Sentia-me inútil, assistindo-a sufocar de estava de mãos
atadas. Seu corpo balançava como se estivesse sofrendo um
ataque epilético.
- Vamos para o hospital. AGORA! - um dos guardas disse
no rádio, mas antes mesmo que ele terminasse a frase, Magnólia
parou de se mover repentinamente.
Fechei os olhos, incapaz de encará-la. O medo misturado ao
pavor e a dor que se insinuava pela minha garganta me congelou.
Não queria abrir os olhos. Não queria encarar a verdade.
O meu pior pesadelo tinha se tornado realidade.
Continua...
Príncipe do petróleo CAPÍTULO 2
CRISTHIAN GREY
Voltar para casa o mais rápido possível, essa foi a ordem do meu pai quando
atendi a ligação dele ainda em Las Vegas, então o que fiz foi obedecer.
Oliver Grey é o meu pai e manda em toda a família.
Não houve discussão e nem perguntas, apenas uma ordem direta.
Meu pai resolve as coisas pessoalmente e já estou me preparando para o que
enfrentarei quando aparecer na frente dele.
Eu sei que ele deve ter muitas perguntas, mas eu também tenho.
E a primeira delas é:
Por que ele nunca me falou que tinha uma afilhada?
E, por que diabos escondeu essa informação de todo mundo?
- Chefe! - um dos seguranças me chama assim que saio do avião.
- Já teve notícias dela?
Ainda não soube nada da Anastácia desde que ela conseguiu sair do hotel sem
que eu ficasse sabendo.
- A senhorita Stelle pediu demissão do grupo Grey , senhor.
Eu paro de andar e me viro na direção dele.
- Como assim ela pediu demissão? Quem autorizou isso?
O homem demostrando estar nervoso, coça a garganta antes de falar.
- Assim que ela chegou na cidade foi direto para a empresa e informou ao
departamento de RH que foi demitida pelo senhor.
Fecho os olhos me amaldiçoando, lembrando das duras palavras que disse a
ela sem permitir que ela se explicasse.
"- Calada, Anastácia , você vai escutar todos os xingamentos que eu quiser
falar, sua "vagabunda".
Achava o quê?
Que eu ia pular de alegria por ter me casado com a "amante" do meu pai?"
- CHEGAAAAA... CHEGA, NÃO AGUENTO MAIS..."
Eu nunca dei a ela a chance de falar...
Nunca.
"- Quem não aguenta mais sou eu, porra! Não aguento mais olhar nessa
sua cara de "vadia". Está demitida, Anastácia , não quero ter que te ver na minha frente,
entendeu? Está demitida, porra! E ninguém vai me fazer mudar de ideia, nem mesmo
o meu pai. Eu quero você fora da minha empresa, fora do grupo Grey , sua
"vagabunda". Vá tentar dar o golpe em outro trouxa que caia na sua lábia e nas suas
armações."
Ela estava tremendo, tão nervosa quanto eu naquela situação, mas apenas eu
falei naquele momento, despejando em cima dela toda a raiva e frustração que estava
sentindo.
- Chefe! O senhor está bem?
- Espero que o departamento de RH não tenha aceitado o pedido dela, ainda
mais agora sabendo que Anastácia é minha esposa. Eu não dei uma ordem direta a eles e
nem informei a ninguém sobre essa demissão.
- Eles não aceitaram, senhor, foi então que a senhorita Stelle pediu
demissão e assinou todos os documentos como se ela mesmo estivesse pedindo para
sair. Ela não faz mais parte do corpo de funcionários do grupo Grey .
É claro que ela faria isso.
- Encontre essa mulher e a traga até mim, nem que seja arrastada pelo
cabelo. Quero que a leve para o meu apartamento.
- Sim, senhor!
Quando ele está se afastando, o chamo novamente.
- Espera.
Ele para e me olha, esperando pela ordem.
- NÃO toque nela, em nem um fio de cabelo dela.
Ele me olha sem entender.
Na verdade, nem eu mesmo me entendo no momento.
- Mas o senhor disse...
Eu o interrompo levantando um dedo.
- Só encontre a Anastácia e a traga para mim. Agora, some da minha frente.
Quando ele sai, entro no meu carro indo em direção à mansão dos meus pais,
onde Oliver Grey me aguarda.
***
Assim que passo pela porta de casa escuto meu pai rugir feito um leão na
minha direção.
Ele está claramente furioso e pela sua cara deve estar querendo me matar,
porém, só não vai fazer isso porque mamãe não vai permitir.
- Já pode ir falando, Cristhian . Como isso foi acontecer? - meu pai grita.
Eu me sento no sofá e respiro fundo, afinal são muitas coisas para serem
ditas.
- Oliver, amor, acalme-se, gritar não vai adiantar e nem irá resolver a
situação.
- Ele se casou na igreja do Elvis, Bruna, do Elvis. Meu filho, meu herdeiro,
o futuro chefe da família Grey se casou em Las Vegas com a nossa afilhada na
igreja do maldito Elvis. Eu ODEIO o Elvis!
Meu pai está muito, mais muito nervoso mesmo.
Só que eu também tenho perguntas.
- De onde foi que surgiu essa "afilhada" que ninguém sabia que existia, pai?
Nesse momento tanto ele quanto a minha mãe me olham, mas quando mamãe
abre a boca para responder, escuto uma voz.
- Madrinha, padrinho.
É ela!
Só de ouvir sua voz meu coração acelera.
Porra, meu coração acelera ao ouvi-la!
Nunca uma mulher na face da Terra foi capaz de realizar esse feito em mim.
Desse modo "estranho".
- Essa conversa teremos depois - meu pai fala baixo o suficiente para que
somente eu escute.
Conheço o meu pai bem o suficiente para saber apenas pelo tom da sua voz
que esse assunto é muito sério, então não o questiono.
Ele volta a sua atenção para a recém-chegada.
- Sente-se ao lado do seu marido, Anastácia .
Marido, porra!
Essa palavra ecoa na minha cabeça.
- Oliver, não é assim que vamos resolver isso... - minha mãe fala.
- Quieta, Bruna, vou resolver isso do meu jeito - meu pai rebate.
- Oliver Grey - mamãe o chama elevando o tom de voz.
- Eles se casaram, Bruna! Encheram a cara e se casaram. Esse casamento
envolve muitas coisas, o nome da família, o nome das empresas, do grupo
Grey , mercado de ações financeiras e muitas outras coisas. Nisso os dois
irresponsáveis não pensaram quando estavam dizendo "SIM, NA PORRA DO
ALTAR DO ELVIS". Então, por isso ela vai se sentar ao lado do marido dela.
- Padrinho, eu...
- Sente-se, Anastácia - papai fala a interrompendo.
Mesmo sem querer, ela se senta ao meu lado e a primeira coisa que sinto é a
porra do seu perfume de rosas.
Eu ainda não acredito que ela é afilhada dos meus pais.
- Padrinho, acalme-se, por favor, na sua idade ficar nervoso assim pode
fazer mal para a sua saúde.
Meu pai ri sem querer, na verdade, até eu sinto vontade de rir, mas me seguro,
afinal a minha situação já é péssima o suficiente.
- Está vendo só, Bruna, ela ainda tem coragem de me chamar de velho. -
Meu pai olha bem para Anastácia e volta a falar: - A sua mãe está louca de
preocupação com você, sabia disso?
- Sim, senhor - ela responde com a voz baixa.
- E mesmo sabendo disso não quis atender as ligações dela? - ele
pergunta.
- O senhor sabe como a mamãe é, ela...
- Ela é a sua mãe, Anastácia , deve estar querendo te matar assim como eu
quero matar o Cristhian, porque...
- Onde eles estão?
Meu pai é interrompido pelo meu avô paterno entrando na sala.
Agora sim, é que as coisas vão se complicar, chegou o interessado.
- Fala sério, pai, o senhor ligou para ele?
Meu pai sorri.
- O velho quer um bisneto e você acabou de dar ao mundo a notícia de que
se casou, Cristhian. Agora, você dois aguentem as consequências.
Sinto que Anastácia estremece, sentada ao meu lado, mas no tempo em que ela está aqui não olhou na minha cara um instante sequer.
Ela me ignora completamente.
- Tinham que se casar em Las Vegas? Não podiam fazer isso aqui mesmo?
A sua avó está querendo a sua cabeça em uma bandeja, meu neto.
- Vovô, eu...
- Como você é linda! Você é lindíssima, criança, bem-vinda a família.
Ele queria que eu me casasse, não importasse com quem, então é claro que o
velho Cristhian está feliz, afinal aconteceu o milagre e agora ele espera a
"multiplicação" do espécime Grey.
Continua
Até próxima beijos.
Príncipe do petróleo CAPÍTULO 1
Capítulo 1
BRUNA GREY
Mais um jantar chato em que fui obrigada a participar ao lado do meu
marido.
Durante todos esses anos que estamos juntos, sempre brinquei com meu
marido dizendo que participar desses eventos era a maior prova de amor que dava a ele.
E é claro que ele se divertia com isso.
— Você me provocou a noite toda com a porra deste vestido, senhora
Grey . Já sabe o que irá acontecer, não é?
Chego a ficar arrepiada com a promessa implícita em suas palavras.
— Vou ser castigada? — Tento conter a empolgação na voz, mas não dá.
Meu marido dá risada.
— Você gosta, não é, sua safada, de ser castigada?
— Eu também gosto de castigar.
Ele gargalha alto.
— Hoje, estou a fim de algo mais calmo, mas não menos intenso.
Grito quando ele me pega no colo, de repente.
Os anos parecem que não passaram para Oliver que continua sendo aquele
homem forte que me pegava sem esforço nenhum, como se eu não pesasse uma
grama.
Acabamos de chegar na nossa casa, agora vazia, afinal nossos filhos já não
moram mais conosco, o que me deixa triste.
Minha filha mora em Nova York e meu Cristhian parece que ultimamente está
evitando o lugar onde cresceu.
Estou me sentindo abandonada pelo meu filho que nem mesmo se dá mais ao trabalho de me ligar.
— O que está se passando por essa sua cabecinha? — Oliver pergunta
enquanto sobe a escada, me carregando em seu colo.
— Cristhian ! Está acontecendo alguma coisa com ele. Não percebeu que ele
tem evitado a família? Até mesmo Callie que está em Nova York tem mais contato
com a família do que ele ultimamente.
Meu marido respira fundo.
— Eu também já percebi isso, querida. Quando ele voltar de Las Vegas vou
chamá-lo e vamos conversar com ele. Criamos nosso menino bem, meu amor. Você foi uma excelente mãe e deu aos nossos filhos todo o amor do mundo. Ele deve estar
tendo muito trabalho, agora que é o CEO da Oil Company. Deve-se lembrar muito
bem como eu era quando estava à frente de tudo.
— Eu fico imaginando quando ele assumir o grupo Grey como é que vai ser. Cristhian é viciado em trabalho assim como você.
Ele ri e me beija abrindo a porta do nosso quarto.
— Falamos sobre Cristhian depois. Esse seu vestido é uma provocação do
caralho, muito grande para o meu juízo de marido apaixonado.
Oliver me coloca no chão e antes que tenha a genial ideia de partir meu lindo
vestido ao meio, o tiro, revelando que estava sem sutiã esse tempo todo.
Sempre me cuidei muito bem depois que tive os meus filhos e não foi muito
fácil manter o corpo que tenho hoje.
— Você é uma provocadora nata, mulher. Sem sutiã? É por isso que aqueles
filhos da puta não tiravam os olhos de você.
Eu acabo sorrindo.
— Que exagero, Oliver, não dava nem mesmo para perceber, tanto que você
mesmo não percebeu. — Acabo suspirando quando sinto sua língua em meu
pescoço.
— Cheirosa e gostosa do jeitinho que gosto.
Oliver me coloca na cama com bastante cuidado e se deita sobre mim, me
dando um beijo de tirar o fôlego, do jeito que só ele sabe fazer.
Meu marido logo desce na direção de um dos meus seios, chupando e
mordendo com muito desejo, fazendo a mesma coisa no outro. Vai descendo a língua
pela minha barriga, fazendo um caminho molhado até chegar onde ele mais quer, o
seu paraíso particular, como ele mesmo fala.
Sem cerimônia alguma, chupa com força a minha intimidade, brincando com
o meu clitóris enquanto enfia e tira a língua, em movimentos repetitivos, lascivos,
luxuriosos que me deixam alucinada, o que é suficiente para sentir cada parte do meu
corpo pegar fogo.
O calor, arrepios e espasmos me levam a gozar com o sexo oral maravilhoso
que estou recebendo.
A minha vida é assim, desde que nos casamos.
Oliver é um marido apaixonado que sempre faz tudo o que quero.
Posso dizer com toda certeza que valeu a pena passar o que passei para ficar
com ele.
Confesso que passaria por tudo de novo por esse amor.
Ele se levanta me encarando e tira a camisa social branca de mangas
compridas.
Eu nem mesmo sei onde foi parar seu terno.
Meus olhos vão direto na perfeição de homem que está aqui, na minha frente,
e é todinho meu.
Oliver é todo meu.
Ele ainda é bem forte apesar da idade e isso está evidente nos músculos bem
definidos que possui.
O V que desce do abdômen até o cós da calça e a ereção dentro dela é visível,
mostrando o que enfrentarei em seguida.
Passo a língua nos lábios com desejo, no mesmo momento, em que apoio os
cotovelos na cama para ter um ângulo de visão melhor do corpo do meu homem.
Eu não me cansarei nunca disso, não importa quantos anos passem.
Ele tira o cinto e abaixa a calça junto com a cueca boxer.
Tudo sem tirar os olhos dos meus, vendo a minha reação.
Jogo a cabeça para trás quando vejo o tamanho e a grossura do seu membro.
Eu ainda consigo me surpreender, pois, o homem é grande em tudo.
— Isso tudo aqui é culpa desse seu maldito vestido que nunca mais na sua
vida vai usá-lo. Estava difícil me controlar na frente daquela gente, porque tudo o
que queria era foder a minha esposa.
Mordo os lábios em resposta a sua fala.
— Culpada, meu senhor.
Admito que as vezes uso vestidos, como o de hoje, apenas para provocá-lo e
me atraso o máximo que consigo para que ele não tenha tempo de me mandar trocar
de roupa, como mais uma vez aconteceu hoje.
— Sua safada! Eu vou te foder essa noite até que implore para que eu pare.
Ele vem para cima de mim e me penetra.
Quando está completamente dentro de mim, nossos olhos ficam fixos por
alguns segundos, parece que estamos entregando as nossas almas um para o outro.
É sempre assim que acontece, nos pertencemos, somos um só.
E esse é o começo de uma noite de puro prazer e muitos orgasmos.
Ele faz questão de me deixar satisfeita e exausta.
Fizemos algumas posições na hora da transa, mais do que poderia imaginar
para essa noite.
Quando ele me pede para ficar de quatro e puxa meu cabelo metendo com
força e rápido, o último orgasmo da noite chega.
Meu corpo já não aguenta mais e ele percebe.
— Implora. — Cola as minhas costas em seu peito, apertando meu pescoço
com força. — Falei que ia foder você a noite toda até implorar.
— E se eu não implorar?
Morde meu pescoço de baixo pra cima até chegar à minha orelha, dando uma
risadinha sonora.
— Eu cumpro todas as minhas ameaças, meu amor, sabe disso. Vou continuar
a noite toda assim, seus gemidos me deixam louco e fico com mais vontade de trepar
com você.
Adoro quando ele fala de uma forma bruta comigo, isso me deixa excitada,
tanto que chega a escorrer minha excitação pelas pernas, sem ao menos ter sido ainda
tocada por ele.
— Por favor — sussurro, envergonhada por ele ter conseguido.
— Por favor, o quê, amor?
Ele solta o meu cabelo e me deito de barriga para cima, olhando para o
homem perfeito depois de acabar comigo de tanto prazer que me deu.
— Eu imploro, não aguento mais.
O sorriso de vitória que ele dá, me deixa muito puta da vida.
— Boa garota.
Vem com o corpo em cima do meu, sem delicadeza alguma e me penetra em
movimentos fortes e rápidos.
Em pouco tempo, goza urrando como um animal feroz.
O som ecoa por todo o quarto.
Logo em seguida, joga o corpo ao meu lado e me puxa para me deitar em
cima do seu peito.
— Ainda bem que você desistiu, eu não ia aguentar mais por muito tempo. —
Sorri descaradamente, com ar de vitória.
Que filho da mãe trapaceiro!
***
Acordo pela manhã com o barulho insistente do celular de Oliver tocando na
mesinha de cabeceira.
Será que o mundo está pegando fogo, ou o grupo Grey está indo à
falência para que liguem desse jeito tão cedo pela manhã?
— Oliver, amor, vou jogar o seu celular pela janela — falo, o empurrando.
— Quem diabos está me ligando essa hora?
— Eu não sei, mas a sua vida depende de atender ou desligar esse celular.
Ele solta um palavrão e se levanta para pegar o aparelho.
— Vou atender, pode ser o Cristhian ligando de Las Vegas.
Fecho os olhos para tentar dormir de novo, mas sou completamente desperta
com o grito que o Oliver dá.
— EU VOU MATAR O SEU FILHO, BRUNA!
Eu me sento na cama de uma vez, olhando para ele.
Para o Oliver estar falando desse jeito do filho que ele ama mais que tudo
nesse mundo, meu menino deve ter feito uma coisa muito grave.
— Oliver, o que ele fez?
A resposta dele é jogar o celular na minha direção e quando leio a notícia que
está na tela, meu coração acelera.
— Eu vou matar o seu filho, Oliver. Como assim ele se casou na igreja do
Elvis em Las Vegas?
— Bruna, amor, acorda direito. Olha com quem ele se casou.
Agora sim, eu vejo o nome da Anastácia .
— Puta que pariu! Cristhian e Anastácia se casaram na igreja do Elvis em Las
Vegas. — Eu fico sem acreditar no que leio.
— Eu mandei aqueles dois irem fechar esse negócio, juntos, para que se
acertassem. Pelo que Anastácia comentou naquele dia na empresa, eles não se davam bem e já ouvi rumores de que o Cristhian pega pesado com ela. Acertei tudo para que
ficassem até mesmo juntos na Grand Lakeview Suíte e tivessem a oportunidade de
conversarem e se acertarem.
Olho para o meu marido e sua mente diabólica sem acreditar.
— Parece que eles se acertaram mesmo, até se casaram.
— Olha para a cara do Cristhian, Bruna, agora, olha a Anastácia . Estão bêbados,
disso eu não tenho dúvidas. Encheram a cara em Las Vegas e se casaram. Agora o
mundo todo sabe disso.
Oliver está possesso de raiva, mas em meio a situação começo a rir.
— Você está rindo? Rindo, Bruna?
— Temos uma nora e melhor ainda, a nossa nora é a nossa menina, nossa
afilhada. Não existe mulher melhor para o Cristhian do que a Anastácia .
Oliver me encara por alguns segundos.
— Você mesmo fala que o Cristhian é igualzinho a mim, Bruna, tenho medo do
que ele possa a vir fazer com a Anastácia . Ela é diferente, aguenta tudo sozinha, não fala
nada e vai até o seu limite, mas quando explode é uma força da natureza. Ela é um
gênio, mas não tem muitas experiências de vida.
— E a culpa disso é nossa que concordamos com a loucura da mãe dela de
esconder a menina do mundo. Anastácia deveria ter tido todas as experiências que
nossos filhos tiveram.
— É a mãe dela, Bruna, fizemos o que tinha que ser feito e apoiamos. Anastácia
hoje está bem e vamos ajudá-la e orientá-la como sempre fizemos todos esses anos.
Agora ligue para a Callie, está na hora dela voltar para casa. Vou ligar para o seu
filho e falarei com ele, isso se ele atender o telefone.
Oliver pega o celular da minha mão.
— Oliver!
Ele me olha e nem preciso falar nada para que ele saiba o que quero saber.
— Está na hora de passar a coroa de rei, Bruna, e o seu título de rainha
acabou hoje.
Continua...
Beijos até proxima
PRINCIPE DO PETRÓLEO SINOPSE
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